“Eu lutava ferozmente contra as
sombrias e confusas emoções que ele desencadeava em mim, mas lutava contra ele…
ou contra mim mesma?”
(retirado de “A Paixão” de Nicole Jordan)
Confesso que
fiquei a reflectir, pois dou por mim a lutar, mas será contra TI ou contra mim
mesma?
Foi no teu
abraço que descobri a felicidade, mas também a angústia. Nunca consegui compreender
o poder que TU tens sobre mim, por isso é contra TI que luto? Ou se a simples
ideia de não voltar a sentir-te, a ver-te, a ter-te é mais do que posso
suportar, então é contra mim mesma que luto?
Se sem TI “sou
a mais infeliz das criaturas, uma mulher atormentada pelo desgosto” então é
contra quem que luto?
TU
ofereces-me a “atormentadora promessa do paraíso, se ao menos eu tivesse a
coragem de a agarrar” não lutaria mais nem contra TI nem contra mim mesma, essa
é a realidade.
“Contra a
minha vontade, (…) [TU] povoas os meus sonhos” (Jordan,N., 2011)
A minha
resistência é inútil, como posso defender-me do inquieto anseio que TU
despertas em mim? É uma luta que já perdi.
“O coração reconhecerá o seu
único e verdadeiro companheiro”
(retirado de “A Paixão” de Nicole Jordan)
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