quinta-feira, 30 de abril de 2015

Sem forças...

Hoje estou triste. Profundamente triste. Estou na minha bolha. Hoje queria não pensar, não sentir, não existir sequer. Será que sabes sequer como me sinto? Será que te lembraste de me perguntar como estou hoje? Estás aí distante, na tua vida, ignorando sequer que eu existo, que tenho dias assim. Dias que custam mais estar sem ti. E TU? Sentes a minha falta? Como fazes para não seres sugado pela tristeza?

Faltam-me as forças para lutar. Sinto que lá no fundo, naquele local escuro e distante, algo me puxa. Então encolho-me, dobro as pernas e envolvo os braços nos meus joelhos e fico assim parada no tempo, bem resguardada na minha bolha, deixo as lágrimas escorrem e abandono-me à minha dor. Não estás aqui sequer para me abraçar e aconchegar. Para me dizeres que tudo vai correr bem. Para me poder sentir protegida e amparada pelo teu carinho e amor. Não, não estás. Hoje estou desprotegida. Não tenho as minhas habituais defesas. Sinto-me só e com um enorme sufoco no peito. Arranca-me esta dor, arrancas? Faz com que ela desapareça.

Hoje queria desaparecer, fugir. 

terça-feira, 28 de abril de 2015

Gosto de gostar de TI


Gosto de TI. Gosto do teu olhar, do brilho com que me olhas. Sabias? Gosto do teu sorriso. Daquele sorriso malandro. Gosto das tuas orelhas, parece estranho eu sei, mas gosto do formato delas, gosto de lhes tocar. Gosto daquela tua barba de alguns dias. De a sentir áspera nas minhas mãos, do contraste que faz com a suavidade da minha pele. Gosto do teu rosto, de o percorrer com as minhas mãos. Gosto do teu cabelo, gosto de sentir a textura dele nos meus dedos. Gosto da tua intensidade e da nossa. Gosto dos teus lábios e dos meus nos teus. Gosto da forma como me olhas, faz-me sentir especial. Gosto da forma como me agarras. Gosto da forma como me beijas. Gosto da tua maneira de ser. Gosto do teu carinho. Gosto da nossa cumplicidade. Gosto da tua confiança. Gosto da nossa partilha. Gosto das tuas mãos, de entrelaçar os meus dedos nos teus. Gosto de como me fazes sentir. Gosto do que sinto por TI. Gosto de gostar de TI.  

Gostar e não gostar de gostar de TI

Será possível haver dias em que gostamos de gostar daquela pessoa e dias em que não gostamos de gostar? Dias em que é reconfortante o sentimento que trazemos no peito? E dias em que só queríamos poder arrancar esse sentimento de dentro de nós?

Será possível haver momentos em que gostamos de recordar e momentos em que preferíamos não nos lembrar? Momentos existem em que pensar naquela pessoa, sonhar com ela, mesmo que acordada, nos fazem sentir feliz, bem e completos. E outros em que só queremos não pensar, não recordar, porque dói demais, porque faz sentirmo-nos tristes e sentir aquele aflitivo aperto no peito. Ou não é bem assim?

Por isso pergunto “Será possível seres para mim tudo de bom e tudo de mau ao mesmo tempo?” Dias há em que só o pensar em TI se traduz num sorriso estampado no rosto, outros há em que tal pensamento me coloca de mau humor o dia inteiro. Por isso, tenho dias em que gosto de gostar de TI e outros que preferia não gostar de TI. Confuso, eu sei. 

Mas, tenho alturas em que só quero esquecer-te, esquecer que existes, esquecer o que sinto por TI, não me lembrar mais de TI, de nós, do que fomos e somos juntos. Nessas alturas tenho raiva, raiva de mim mesma por ser fraca, por deixar que TU tenhas tanto poder em mim, no meu estado de humor, e na minha vida, na minha felicidade. Raiva de TI, por te esconderes nesses silêncios ensurdecedores, por te afastares sem qualquer aviso, por não estares mais presente, por tornares as coisas tão difíceis, por surgires do nada com um “olá” ou um “gosto de ti”, por me dares esperanças, ou simplesmente por existires e me fazeres gostar de TI. Raiva por teres feito com que me apaixonasse por TI.Nessas alturas só te quero arrancar de dentro de mim, quero deixar de pensar em TI e esquecer que existes. Esquecer que algum dia existiu um nós.




Depois tenho alturas em que essa raiva passa. Momentos em que nem quero imaginar a minha vida sem TI. Momentos em que gosto de pensar em TI, que recordar-te traz-me serenidade, que me sinto aconchegada pelas lembranças que tenho de TI e de nós. Alturas em que as saudades que tenho tuas não me sufocam, confortam-me. Feliz por nos termos cruzado nesta vida e por nos termos apaixonado. Nestas alturas sorrio e sinto-me em paz comigo mesma. Gostava de poder sentir-me sempre assim...


 ... mas parece que continuam a haver dias em que não gosto de gostar de TI. E hoje é um desses dias.



segunda-feira, 27 de abril de 2015

Dou ouvidos ao meu coração?

Sinto que andei para trás. Que hoje apenas numas horas voltei ao começo. Ao começo da minha viagem. Há uns tempos, sabem, comecei a muito custo uma viagem longa, mas bem longa mesmo até a um lugar bem remoto que se chama de esquecimento. Iniciei uma viagem para poder começar a esquecer-me.

Primeiro levei o meu tempo a decidir fazer a viagem, foram dias, meses a pensar, a organizar as ideias, a preparar-me para a viagem e mesmo durante todo esse tempo as dúvidas foram muitas e desisti da viagem inúmeras vezes, acreditem.

Finalmente pus-me em viagem. Não me perguntem quando, porque não vos saberia responder. Simplesmente, um dia dei por mim já na viagem. Não foi propriamente uma decisão que tenha tomado conscientemente. Apenas quando despertava, quando saía da minha bolha, olhava em volta e via que já estava em viagem e mesmo nessas vezes, alturas havia em que a vontade de desistir de esquecer era avassaladora. Outras vezes retomava à minha bolha e ali ficava a recordar e a tentar não recordar, a pensar, a sentir aquele sufoco, aquela moínha, mas ao mesmo tempo a tentar não sentir, era capaz de ficar ali na minha bolha para sempre, desconfio.   

Por isso, não pensem que foi uma viagem calma e sem percalços. Foi sim uma viagem confusa. Uma viagem atribulada. Muitas e muitas vezes perdi o rumo e tive que voltar atrás e reorganizar a viagem. Muitas outras vezes acabei perdida e precisei de me encontrar no caminho. Tantas vezes desisti da viagem. Tantas e tantas vezes recusei-me a continuar o caminho, sem pensar até onde já tinha conseguido chegar. O que já tinha alcançado. Como vos digo foi um percurso confuso e quase que feito de forma semiconsciente. Sempre que pensava bem sobre a viagem, sempre que recordava, que organizava ideias, sempre que definia bem o que eu queria, lá ia eu numa viagem de regresso a casa, para a bolha e sem querer mais de lá sair.

 A muito custo mesmo fui conseguindo avançar alguma coisa nesta viagem tresloucada. Agora, agora que fui quase que sugada de volta, agora que tudo o que fui alcançando a muito custo se desvaneceu no ar, que faço eu? Estou tão confusa. Dou ouvidos ao meu coração? Volto a acreditar? Poderei, eu, ignorar a esperança gritante que quase me perfura o peito?


Estou perdida...

Hoje vi-te. Continuas igual. Continua tudo na mesma, diria. Aliás, diria até que continuamos os dois na mesma. Apenas me pareceste mais ausente. Mais distante, com os pensamentos meio perdidos. Mas continuas a viver a tua vida, é verdade. Não poderia ser de outra forma. Continuas aí no teu mundo, também é certo. A vida continua, quer queiramos quer não.  Também eu continuo a viver a minha vida, pelo menos tento. E também, eu, dou por mim perdida nos meus pensamentos. Quase como se vivesse numa bolha, só minha. Onde posso sonhar e perder-me em pensamentos à vontade. Onde posso estar sozinha e ninguém me alcançar. Oh, como eu te entendo. Como eu entendo a tua bolha.


Na verdade, não te vi. Tu viste-me que é diferente e eu retribuí o olhar. Foste TU que me viste primeiro. Eu apenas senti o teu calor, o calor do teu olhar pousado em mim. Levantei o rosto à tua procura, pensando estar a endoidecer de vez. E, foi então que te vi. O meu olhar procurou então o teu. Quando se cruzaram não foram precisas quaisquer palavras. Não foi preciso nada, aliás. Tudo foi dito no silêncio daqueles olhares. Nada ficou por dizer. O mundo parou. Tudo ficou perdido no tempo e voltámos a ser apenas nós os dois ali. O teu olhar não largou o meu e o meu não largou o teu. Quanto tempo passou? Não me perguntem, porque o tempo parou e estávamos num outro lugar, as pessoas desapareceram e tudo à nossa volta deixou de existir. Ali, estávamos apenas nós dois. O teu olhar dizia-me baixinho ao ouvido “sinto a tua falta” e o meu respondia-te “não mais que eu”. Antes de sermos quase que obrigados a desviar o olhar ainda te aproximaste de mim e ficaste parado a olhar-me. Foi então que pude eu também olhar-te. O teu olhar sorria para mim, daquela maneira tão doce. O teu sorriso convidava o meu. Os teus olhos pousaram nos meus lábios e foi telepatia. Quase que pude ouvir-te “quero beijar-te” e quase que respondi “e eu a TI”. Tínhamos que parar por ali. Estávamos que nem dois perdidos ali em pé no meio de toda aquela gente a olhar fixamente um para o outro. 


TU vieste na minha direcção, eu aproximei-me de TI e dei-te o meu rosto para receber um beijo teu, como tantas outras vezes o fiz e disse-te bem baixinho “gosto de TI”, TU beijaste-me na bochecha, e com os dedos tocaste ao de leve no meu rosto e respondeste-me “eu gosto mais”. E assim voltou tudo. Voltei a apaixonar-me por TI. Estou perdida.      




sábado, 25 de abril de 2015

Esquecer-me de TI

Penso em TI. Não devia, eu sei. Mas penso. Sinto a tua falta. Não devia, também sei disso. Era suposto o tempo ajudar-me a pensar menos em TI. Era suposto a distância arrefecer o sentimento. Era suposto ou não era? Não me parece nada que o tempo tenha feito a sua parte neste nosso acordo. Culpa do tempo que falhou com o que era suposto. Não dizem que o tempo se encarrega de tudo? Que com o tempo tudo passa? Que o tempo ajuda a esquecer? Mas, então, é preciso quanto tempo mais, concretamente? Será preciso um mês ou vários? Um ano? Ou semanas chegam? Não sei se me acredito muito no tempo. Comigo tem estado a falhar redondamente. Provavelmente preciso de mais tempo. Ou talvez haja outra solução para não pensar em TI. A solução é não pensar, simples. Diriam os mais práticos. Pois, isso gostava eu de conseguir, não pensar. Não sentir. Não resulta, não tem resultado.

Costumam dizer que mantermo-nos ocupados também ajuda. Trabalhar, ajuda. Distrairmo-nos também ajuda. Ajuda a não pensar. Desculpem, se não concordo plenamente. Depende com o que nos ocupamos, porque nem sempre o efeito pretendido é conseguido. Muitas vezes dou comigo ocupada, mas o pensamento continua contigo. E mesmo quando até consigo estar tão ocupada que não penso em TI, ou tão distraída que nem me lembre de TI, não estou a fazer mais do que adiar, a fugir de TI. Quando depois deixo de estar ocupada, tudo me atinge em dobro. Ando umas horas, uns dias até anestesiada, mas quando o efeito da anestesia passa, não é muito pior? Eu acho, pois sofro a redobrar. Adiei e vou fugindo da dor, mas ela está lá à minha espera. Ninguém fica com a dor por mim, nem desaparece, depois acumula-se e atinge-me de uma só vez.
Então pergunto “Como é que se esquece alguém que nos faz tanta falta? Como é que se deixa de pensar em alguém que amamos com todas as nossas forças? Como é que deixamos de sentir aquela dor no peito que quase nos sufoca? Como? Como é que deixamos de sentir falta daquela pessoa?Como se faz? Qual a solução milagrosa? Podemos desligar algum botão?" Era tão mais fácil se assim fosse possível. Olha, ele não volta mais…ups, desliga-se o botão e já está. Quando se volta a ligar, já não se sente mais. Infelizmente, não há botão. Há o chamado tempo. O tempo, o tal que cura tudo. Tem é uma enorme desvantagem, é demorado. Portanto, é preciso tempo para esquecer alguém que é importante para nós. Esquecer é um processo demorado.

Às vezes penso que és TU que não queres sair. Ficas no meu pensamento e agarras-te a mim com todas as tuas forças para eu não te esquecer. Deve ser isso, só pode.

Creio que antes de conseguir esquecer-te tenho que recordar-te, parece contraditório, eu sei. Mas antes preciso de lembrar-me bem de TI, de nós juntos, de terminar de me lembrar, para começar a esquecer. Preciso de aceitar, de fazer o “luto”, vá, de chorar muito, chorar tudo a que tenho direito, pensar muito em TI, sentir muito a tua falta, preciso disso primeiro, apesar de me desfazer o coração. Vou ter que aguentar a dor no peito. Aguentar a tristeza, a mágoa, o despedaçar do coração. Parece-me longo o caminho, muito longo. 

Não me sinto com forças, essa é a verdade. Não quero esquecer-me de TI. Não estou preparada, ainda. Quero-te. Quero que continues na minha vida. Quero continuar a sentir-te, embora distante, quero os "oi" mesmo que espaçados e vindos do nada. Quero os "tenho saudades tuas", mesmo que sejam poucos e fiques dias sem dar notícias. Mesmo que se passem meses de silêncio, quero os "gosto de ti" e os "preciso ver-te, estar contigo". Quero, preciso. Não quero esquecer-me de TI. Não, quando ainda há esperança. Não, quando TU ainda estás aí.



sexta-feira, 24 de abril de 2015

Lembranças ...

Ainda me lembro da primeira vez que nos encontramos. Que olhamos um para o outro. Aquela primeira vez que conversamos. Lembro-me até sobre o que falamos. Lembro-me de onde estávamos. Aliás lembro-me onde me levaste. Lembro-me da paisagem, do lugar. Lembro-me de como estavas vestido. Até me lembro do teu cheiro. Lembro-me de tudo. Lembro-me como se tivesse sido ontem. Lembro-me do teu olhar surpreso ao me veres. Lembro-me de sorrires com o olhar quando cheguei ao pé de TI. Lembro-me do abraço que me pediste. Lembro-me de como me senti nos teus braços. Lembro-me da sensação de estar contigo. De como foi e continua a ser fácil falar contigo. Da sensação agradável, aconchegante que senti e continuo a sentir quando estou contigo. Lembro-me de tudo. De tudo o que fizemos juntos, de tudo o que fomos juntos. Lembro-me de mim contigo. Da pessoa que sou quando estou contigo. Lembro-me dos pequenos pormenores. Dos pequenos gestos. Lembro-me dos post-it que escreveste. Lembro-me do que senti, do que pensei ao lê-los. Lembro-me das nossas longas conversas. De como não desgrudávamos um do outro. Lembro-me das borboletas no estômago. Sempre as senti quando estou contigo. Lembro-me de como foi fácil apaixonar-me por TI.

 Lembro-me do nosso primeiro beijo. Da forma como me olhaste. Lembro-me da nossa sintonia. Da forma como sorriste ao me beijar. Da forma perfeita como os nossos lábios se tocaram. Do que senti com aquele beijo.

Lembro-me da primeira vez que ouvi da tua boca “amo-te”. Lembro-me onde estávamos. Lembro-me do teu olhar despido e sincero. Da intensidade com que o verbalizaste. Sem esperares nada em troca. Dito da forma mais pura e sincera, simplesmente porque o sentiste. Apanhaste-me de surpresa, sabias? Lembro-me de tudo como se tivesse acabado de acontecer.


Mas não foi tudo bonito. Não, não foi. Também houve momentos menos bons e mesmo desses eu lembro-me. Lembro-me do que senti. Lembro-me de como lidámos com eles. De como ultrapassamos cada discussão. Cada momento menos bom. Lembro-me dos teus votos de silêncio. Dos dias sem ouvir a tua voz. Da tua distância. Lembro-me dos pedidos de desculpa. Do teu ar triste. Do teu olhar perdido. Lembro-me de cada momento triste assim como de cada momento feliz. De cada sorriso. De cada gargalhada, mas também de cada lágrima. Lembro-me de tudo porque tudo faz parte da nossa história, cada momento compõe o nosso álbum. Cada momento faz parte de nós... daquilo que fomos e somos juntos.  


Fecho os olhos...

Esta noite custou. Foi uma noite difícil. Tem noites assim. Noites que custam mais a passar. Noites em que custa adormecer. Noites agitadas pelas recordações. Noites que acentuam a tua ausência.

Fecho os olhos e vejo-te. A minha mente não sossega. Os pensamentos invadem-me. Não quero ver-te assim, quero ver-te de verdade. Fecho os olhos e sinto-te, sinto o teu olhar. Mas não quero sentir-te. Quero poder tocar-te e sentir-te de verdade. Poder olhar-te e falar-te.

Esta noite alongou-se. Esta noite pareceu-me dias. Dias sem TI. Foi uma noite agitada. Fizeste questão de estar sempre presente nos meus pensamentos. Não quero pensar. Não quero sentir. Não quero aquele vazio. Oh não, lá vem aquela dor no peito, aquele doloroso respirar. Quando é que vai deixar de doer?

Fecho os olhos e imagino-te do meu lado. Quase que sinto o teu respirar. Sei como é o teu abraço, consigo quase senti-lo de verdade. Recordo o contorno do teu rosto. Imagino as minhas mãos a percorrê-lo. A sentirem-te. Quase, quase que te sinto. Relembro o som da tua voz. Ouço-te, mas não te ouço. O som está apenas preso nas minhas memórias. Quase que as palavras me atingem, mas quando abro os olhos tudo se perdeu no frio da noite. Percorro o quarto no escuro à tua procura, tive-te tão perto, mas tão perto. Onde estás? Onde estão os teus braços que me abraçavam? Porque ficaste no silêncio? Onde estão as palavras que me dizias? Onde estás que já não consigo alcançar-te?

Posso voltar a fechar os olhos, sei que vou conseguir quase ter-te novamente. Sim, posso recordar-te, imaginar-te, mas quando abro os olhos volta a doer, dói mais e mais, e não sei por quanto tempo mais posso aguentar viver neste limbo.

Estás aí, eu sei, só que não estás aqui. Mais uma noite e não estiveste. Não quero acordar, não sem TI do meu lado. Não, sem poder ver o teu rosto e o teu sorriso ao despertar. Não, sem sentir a ternura do teu olhar e o calor da tua presença. Não, sem sentir o teu cheiro e ouvir o teu leve sussurrar. Não sem TI aqui comigo.  



TU passaste e ficaste...

Diariamente passam por nós as mais diferentes pessoas, poucas são as que nos dizem algo. Passam e nem olhas, outras passam e olhas mas nem as vês realmente nem elas a ti. Poucas são as que passam e tu olhas com atenção. Poucas são aquelas a quem tu também dizes algo. Com essas encontras-te. Essas passam e não seguem, essas passam e ficam. Essas tornam-se especiais, essas marcam-te. Mesmo quando desaparecem com a brisa suave da noite deixam o seu rasto. Mesmo quando se despedem de ti e avisam que não vão mais voltar. Essas pessoas mudam a tua história e tu mudas a história delas.

E assim foi contigo. TU és claramente uma dessas pessoas. Algures neste mundo TU encontraste-me e eu reparei em TI. E assim passamos um pelo outro e não seguimos. TU ficaste e EU também. Tornaste-te especial. Deixaste a tua marca e continuas a deixar. Por muito ou pouco tempo, sinceramente não sei.  

Há uma imensidão de lugares no mundo, mas há lugares que nunca mais serão apenas um lugar. Há lugares que contam uma história. Há lugares que são mais que uma paisagem bonita. Lugares que marcam por aquilo que carregam. Algures no mundo encontrei esse lugar quando TU me encontraste. Um lugar que será sempre mais pelas memórias que encerra.


Assim como TU. Assim como EU. Serás sempre mais. E EU serei sempre mais que aquilo que era. Serás TU mas diferente. Serei EU, mas com outras memórias, com outra história e com tudo aquilo que isso significa. Encontramo-nos  e mudamos. Eu mudei e acho que TU também. Entreguei-te um pedaço de mim. E sei que quando te fores sem deixar recado levarás esse pedaço de mim. Não pediste, eu sei, mas eu dei.            


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Teu rosto




"Parece ter passado uma eternidade desde que vi pela última vez o teu doce rosto.(…) 
Ainda vejo o teu rosto nos meus sonhos


(Medeiros, 2011)

Saudades...

Se soubesses as saudades que sinto... do que era contigo, do que éramos juntos e do que TU foste comigo.
Saudades… saudades das nossas conversas de almofada. Saudades das nossas gargalhadas contagiantes. Das nossas partilhas. Saudades de TI. Saudades do teu olhar em mim. Daquele teu amplo sorriso quando me olhas e daquele teu leve sorriso quando ficas sem jeito, sim tens um sorriso específico para essas ocasiões. Do brilho que os teus olhos ganham quando estás a defender algo em que acreditas ou aquele brilho especial com que ficam quando estás comigo. Saudades de nós. Saudades de ouvir a tua voz. Aquele doce sussurrar no meu ouvido, de sentir ternura nos teus lábios. Saudades do teu abraço, de sentir o calor da tua pele. Saudades de estar aconchegadinha a TI, de sentir o teu cheiro. Saudades de te ter comigo.  





E TU? De que sentes, TU, saudades? Nessa tua vida agitada tens tempo para sentir saudades?  

"Por vezes, gostaria de saber se te lembras de mim..." (Medeiros, 2011)

TU, ladrão de sonhos

Hoje tive-te, pude sentir-te, tocar-te até… tão pertinho que estavas de mim. Pude sentir o teu abraço, aquele bem aconchegante, sabes… que me acalma e me diz que tudo vai dar certo. Oh como pude sentir a tua presença, quase que pude sentir o teu cheiro até, sim aquela tua suave fragância só tua. Pude olhar-te. Só e unicamente olhar-te. Oh como tinha saudades de te olhar, de me perder na imensidão do teu olhar. Sentir o teu olhar doce, transparente, de quem nada me esconde e tudo me entrega. Pude sentir na alma aquele teu sorriso, sorrisos daqueles deviam ser proibidos. Sorrisos assim marcam a vida de uma pessoa. Sorrisos assim enfeitiçam até as almas mais negras. Hoje pude ouvir o som da tua voz. Ouvir aquele teu sussurrar. Sentir até o calor da tua voz em mim. Ouvir aquela tua forma tão meiga de me tratar, queimou-me por dentro. Hoje quase que te tive novamente.
Vieste pela calada da noite, trazido pela brisa suave da madrugada e entraste sorrateiramente. Apoderaste-te dos meus sonhos como um ladrão de sonhos. Achaste que tinhas o direito de espreitar? Achaste que não daria pela tua presença foi? Pensaste que iria acordar de manhã como se nada tivesse acontecido?

A tua presença entranha-se em mim, o teu cheiro mergulha em mim. Sim, senti-te. Sim, despertei do meu sonho e ainda sentia o teu olhar sincero e despido em mim. Sim, amanheceu e tu não estavas lá, mas estavas ao mesmo tempo. Deixaste vestígios de ti, o teu sorriso permaneceu em mim. Oh como eu queria que fosse mais que um sonho. Roubaste o meu sonho, eu sei. Não me importo. Podes roubar quantos quiseres. Mais doloroso que acordar sem TI mas a sentir a tua presença é acordar e não sentir nada, apenas vazio, apenas o som gritante do teu silêncio. Isso sim é pior.


Eu, em revolta

Revoltem-se, não queiram ninguém na vossa vida. Não deixem que vos embelezem a tela da vossa vida. Digam não, recusem-se a experimentar. Sabem porquê? Porque uma vez experimentada a paixão, o amor, como lhe queiram chamar, eles entranham-se em nós, apoderam-se de tudo na nossa vida e depois vamos sempre querer tê-los, mesmo que os percamos mais que uma vez, vamos procurá.los sempre. Uma vez experimentados esses usurpadores de almas, nunca mais nada vai ser suficiente para vocês, vão sentir-se sempre insatisfeitos, nada vai, mais, ser bom, porque invariavelmente vão comparar, porque já sabem como se sentem quando perdem a vossa alma para esse dito amor. E vão querer perdê-la vezes sem conta. Porque vicia, sabem que mais… vicia porque é bom, tal como chocolate sabem? Comem um quadradinho e querem sempre outro e mais outro. É doce, sabe bem e tem o dom de nos transportar para boas sensações. Por isso, não provem o “chocolate”.
Sejam sim felizes convosco, fiquem só convosco, só vocês chegam, vocês e as vossas coisas, mantenham o vosso mundo só vosso, assim nunca vão cair no erro de partilhar os vossos sonhos com mais alguém, não vão cair na ilusão de uma tela salpicada de arco-irís virar cinzenta e obscura quando o tal amor se vai. Porque ele vai, oh se vai. Quer dure mais ou menos.

Não percam a vossa paz de alma, ela é por demais valiosa, acreditem.  


O silêncio e EU

Como um déjà-vu, estou novamente a aprender a viver com o silêncio. Voltei ao meu mundo sem palavras, fico em discordância comigo mesma, pois a vontade de te falar é sufocante, é uma dor que preenche os pulmões tornando custoso o respirar, mas por outro lado é o mundo que tu escolheste. O mundo que tu preferes, onde tu gostas de estar e viver. Já eu prefiro um mundo a transbordar de palavras, cheio de vida e cor, mesmo que as palavras tragam agarrado a si mágoas e tristezas, ainda assim prefiro que elas existam que apenas ouvir o som das palavras não ditas.

Como um déjà-vu, estou novamente a aprender a não te ter. Mania de acharmos que temos alguém, meras ilusões das nossas cabeças, nunca temos verdadeiramente ninguém, essa é a verdade. Podemos senti-las, tocar-lhes, cheirá-las até, mas elas deslizam-nos pelos dedos da mão como os pingos da chuva. Criamos falsas esperanças, isso sim, se achamos que temos alguém. E eu não aprendo.

Há momentos em que acreditamos ter essa pessoa, acreditamos que ela vai ficar, acostumamo-nos à sua presença, e começamos aos poucos a baixar as nossas defesas e a deixar essa pessoa ir ficando. Rapidamente ela se esfumaça no mundo e ficamos apenas a sentir-nos sozinhos. Pior ainda, ficamos sozinhos mas sem poder voltar atrás e agora é sozinhos mas sabemos o que é não o estar. Agora sabemos como é ter essa pessoa na nossa vida, sabemos como é sentir a sua presença e ficamos a sentir falta. Falta do mundo colorido e a transbordar de palavras onde vivíamos. Não sabemos mais viver no silêncio novamente.


Oh, mas temos que aprender a viver. Oh, mas como dói e custa. Quase que dá vontade de não ter deixado acontecer. Queria poder culpar-te, mas não posso.  


Como telas em branco

Acredito que todos nós somos como telas em branco, mas telas gigantes, que vão ficando coloridas à medida que as vamos enchendo de cor. Cores que espelham tudo, espelham as tristezas, mas também as alegrias, as nossas perdas, mas também as nossas conquistas. Cores que vão contando uma história, a nossa história. Uma história que revela o melhor, mas também o pior de nós e do que vivemos, do que sentimos. O que importa é que é tudo nosso, a tela deixa de estar branca e vai ficando cada vez mais colorida e não há como voltar atrás, não. Um salpico e lá fica a cor marcada, uma pessoa que se cruza na nossa vida. Há pessoas que apenas passam, mal damos por elas, mas lá ficou o salpico, outras que vão ficando e essas vão deixando um desenho na nossa tela da vida. Umas ficam mais, tempo, que outras, umas deixam desenhos mais bonitos que outras, mas todas deixam qualquer coisa na nossa tela, lá fica a marca e não há como a apagar. Não, não há como voltar atrás. Às vezes conhecemos pessoas que mudam as cores da nossa tela, tal é a intensidade das cores que lá deixam cair, tal é o desenho que vão construindo que tudo muda. Mudam o nosso mundo, levam-nos a sonhar, a acreditar, levam-nos a viver numa tela harmoniosa e repleta de cores, como se vivêssemos num autêntico arco-íris. Habituamo-nos ao arco-íris e não queremos mais ter aquela tela cinzenta com pequenos salpicos de cor, então agarramo-nos a essas pessoas, sem contudo perceber que todas as pessoas têm um prazo na nossa vida, não ficam a desenhar a nossa tela para todo o sempre. Umas duram mais tempo que outras mas todas elas nos ensinam algo e marcam de alguma maneira, quase como se surgissem na nossa vida na altura certa e fizessem o seu trabalho e depois nos “abandonassem”. Mas não quer dizer necessariamente que isso seja mau, não. Na altura claro que não o entendemos, mas com o tempo vamos olhando para a nossa tela e compreendendo melhor cada cor, cada desenho que lá ficou e aí sim entendemos, todos ficaram lá marcados, todos eles contam a nossa história e fazem parte do que somos hoje. Vale a pena olharmos para a nossa tela, agradecer, porque desenhos bons ou maus, todos eles são importantes para aprendermos a continuar a construir a nossa história.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Eu, zangada comigo

Com o chegar da noite dou por mim a ficar irritadiça, o meu humor foi piorando e agravou-se. Fui-me mantendo otimista durante o dia, mantive-me inclusive distraída e resultou até bastante bem. Mas com o chegar da noite o silêncio tornou-se ensurdecedor, a ausência fez-se sentir grosseiramente e lá se foi o positivismo. Fui inundada por sentimentos contraditórios, sinto-me zangada, mas zangada comigo mesma por acalentar sempre uma esperança, por me enganar a mim mesma com promessas vãs de que vai ser diferente, de que desta vez vai resultar. Cansada, desgastada deste rebuliço, desta montanha russa de emoções. Cansada de deixar que tudo isto tenha este efeito em mim. Zangada comigo por me deixar ir abaixo.
Com o escurecer do céu e as estrelas a começarem a espreitar o som do silêncio é gritante e dói, oh se dói a distância, se dói não te ter perto. Dói sentir. Como faço para não mais sentir? Será possível entrar em tal estado de dormência que já não mais se sinta? Conseguirei algum dia eliminar estes sentimentos confusos e dilacerantes de dentro de mim?

Porque tem que ser assim? Alguém consegue explicar? Porque tenho que sentir tudo tão intensamente? Porque não posso apenas parar de sentir? Como quem para um relógio de dar as horas. 


Eu, em luta

“Eu lutava ferozmente contra as sombrias e confusas emoções que ele desencadeava em mim, mas lutava contra ele… ou contra mim mesma?”
(retirado de “A Paixão” de Nicole Jordan)

Confesso que fiquei a reflectir, pois dou por mim a lutar, mas será contra TI ou contra mim mesma?
Foi no teu abraço que descobri a felicidade, mas também a angústia. Nunca consegui compreender o poder que TU tens sobre mim, por isso é contra TI que luto? Ou se a simples ideia de não voltar a sentir-te, a ver-te, a ter-te é mais do que posso suportar, então é contra mim mesma que luto?
Se sem TI “sou a mais infeliz das criaturas, uma mulher atormentada pelo desgosto” então é contra quem que luto?
TU ofereces-me a “atormentadora promessa do paraíso, se ao menos eu tivesse a coragem de a agarrar” não lutaria mais nem contra TI nem contra mim mesma, essa é a realidade.

“Contra a minha vontade, (…) [TU] povoas os meus sonhos” (Jordan,N., 2011)

A minha resistência é inútil, como posso defender-me do inquieto anseio que TU despertas em mim? É uma luta que já perdi.

“O coração reconhecerá o seu único e verdadeiro companheiro”
(retirado de “A Paixão” de Nicole Jordan)


Eu, a tentar ser otimista

Tento ver as coisas sob outra perspectiva, tento ser positiva e pensar que melhores dias virão. Procuro não desesperar porque já sei por experiência própria que de nada serve a  não  ser para me deixar mais em baixo e com um “humor de cão”. Então hoje estou a fazer os meus possíveis para ser otimista. Sempre ouvi dizer que pensamentos positivos trariam coisas boas. Verdade que só tento pensar positivo com esse objectivo e já por si talvez seja errado e meio caminho para não dar certo, bom, mas tento na mesma. A outra opção também seria ficar a deprimir, com pensamentos negativos e só iria fazer-me sentir pior. Portanto, hoje estou numa de otimismo, ou pelo menos estou a tentar.

Na verdade tenho mais tendência para ser negativa e pessimista e eu explico-vos porquê. Prefiro ter uma surpresa que uma deceção, essa é a verdade, logo, nada melhor que não criar muitas expectativas e se esperarmos sempre o pior estamos mais que preparados para esse pior, caso ele chegue. Se não chegar, temos uma incrível surpresa e ainda nos sabe melhor, no final, porque nem sequer estávamos à espera. Esta é normalmente a minha filosofia. Mas hoje, só hoje estou a tentar a perspetiva contrária, resta esperar que dê frutos. 

Eu, depois vieste TU #2

Houve tempos em que existia um EU, completamente desconhecedor da tua existência. Depois passou a haver um EU consciente da tua presença, da tua existência, mas apenas e unicamente isso, existias mas estavas no teu canto e eu no meu, os nossos mundos, as nossas vidas não se tinham cruzado e não fazia parte dos meus planos, pelo menos, que se cruzassem. Com o tempo e por circunstâncias, quem sabe, do destino as nossas vidas acabaram por se cruzar e acabamos por nos descobrir um ao outro. Longe estávamos nós de imaginar que seríamos “perfeitos” um para o outro. 


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Eu, mais calma

Voltei, continuo irritada, mas já estou mais calma. O tempo ajuda a acalmar-me. Amanhã, sei que estarei melhor. Sei que verei tudo com outros olhos, conseguirei raciocinar melhor. Vim de certa forma fazer as pazes contigo. Não é que estejamos zangados, mas eu fiquei zangada e não gosto de estar assim contigo. Apesar do teu silêncio forçado, sei o que queres e o que sentes. Por muito que não queiras falar comigo sobre essas coisas, há muitas outras coisas que o revelam apesar de tu fazeres de tudo para eu não perceber. Por isso, sim, estou mais calma, ainda algo irritada, mas melhor comigo mesma e contigo. Vou tentar dormir melhor esta noite. Bons sonhos. 

O teu silêncio incomoda

Hoje o teu silêncio incomoda-me… sempre me incomodou, é verdade, mas irrita-me que nada tenhas a dizer. Não suporto o som das palavras não ditas. Não suporto a promessa do ontem e a verdade do hoje.

Estou zangada, estou irritada… porquê? Porque não dizes nada, porque achas que o teu silêncio é esclarecedor, mas ele apenas suscita mais dúvidas.


Fica no teu canto então, fica e não voltes deixando promessas no ar.  

Mais uma noite sem ti




Esta noite dormi mal… esta noite não me deixaste dormir direito, insististe em permanecer nos meus pensamentos… e assim foi mais uma noite mal dormida, mais uma noite fria, sem o aconchego do teu abraço.

Mais um dia sem ti, mais um acordar triste, sem o calor do teu sorriso nem o brilho do teu olhar.

Os minutos parece que não passam, o dia parece cada vez mais longo, e TU … e TU não estás aqui. Não sabes sequer como estou ou como me sinto, não estás aqui. Sentirás a minha falta? Ou vives tão ocupado que nem te lembras? Talvez te ocupes para não pensar.


Hoje dormi mal e o culpado és TU… TU que tinhas que me fazer lembrar, que tinhas que não me deixar esquecer, TU que tinhas que me deixar mais saudades… E agora? 


domingo, 19 de abril de 2015

TU em mim

Incrível o poder que TU tens nos meus dias e em mim, no meu estado de humor e até na minha sanidade mental… hoje é um melhor dia, TU continuas aí, eu sei que já sabia, mas saber é uma coisa e senti-lo é outra. E hoje eu sinto. Sinto-te mais próximo, mais presente e isso faz-me sentir bem, mais feliz. Dou por mim a sorrir sozinha, contigo no meu pensamento. Não é que não sinta a tua falta na mesma, que não sinta saudades, que não tenha vontade de estar contigo, porque tenho, mas ao contrário dos dias menos bons TU hoje estás presente.


sábado, 18 de abril de 2015

Um blogue, para quê?

Confesso-vos que sou uma estreante, completa, no "mundo" dos blogues, arriscaria até mesmo a dizer que sou uma aprendiz deste “mundo”. Mas é também aí que reside o desafio.


Não tenho qualquer vergonha em assumir que pouco ou nada sabia sobre criar um blogue ou escrever num. Não sou escritora ou especialista em comunicação. Apenas gosto de escrever e partilhar aquilo que penso, sinto e defendo, não procuro ser diferente, porque isso já todos nós o somos naturalmente. Prometo-vos apenas ser eu mesma, sem máscaras, sem filtros. Mostrar-me a vocês tal qual sou, com as minhas inseguranças, doçura e gentileza, mas também com a minha crueldade, com as minhas ironias e sentido de humor.  

Esperança...

TU sabes que continuo aqui, não fugi, continuamos aqui um para o outro e isso quer dizer alguma coisa… sabes que se precisares de mim, eu irei… sabes que eu quero, apesar de não dar… sabes o efeito que tens em mim, quer eu queira ou não… sabes que és TU o meu porto seguro e sei que um dia voltaremos a ser um.