segunda-feira, 4 de maio de 2015

Desapareceste...

Onde estás? Onde te meteste TU? Nada dizes… não dás notícias. Nada sei de TI. Um momento tenho-te e logo no momento seguinte é como se te tivesse perdido. É como se não te tivesse mais, quase como se nem existisses, como se fosses mero fruto da minha imaginação. Num momento estamos mais que bem, estamos felizes, estamos juntos, fazemos planos e tudo e no momento seguinte, TU foste levado pelo vento. Desapareces na brisa e deixas apenas recordações. Lembranças do que foi, do que podia ter sido. Deixas fortes lembranças de ti em mim. Lembranças que sangram quando desapareces.
Que é feito de TI? Por onde andas? Que tens feito? Porque desapareces desta maneira? Do que tens TU tanto medo? Assusto-te? Não entendo. Quero entender, juro. Quero perceber-te. TU não deixas.
Tens sentido a minha falta? Tens pensado em mim? Ou conseguiste arrancar-me de TI? Conseguiste esquecer-me assim de um momento para o outro? Arrancaste de TI as recordações de nós juntos?
Fico aqui a pensar porque te afastas de mim… porquê essa tua necessidade de te distanciares. Porque será que ficas no teu mundinho, o mais longe possível de mim, como se não quisesses mais me ver?
Que se passa contigo? Porque não te abres comigo? Achas que afastares-te de mim resolve tudo? Que só porque te afastas eu deixo de existir, é isso? As lembranças que tens de nós dois apagam-se? As recordações que tens de mim deixam de existir? É isso que acontece? É por isso que foges e refugias-te nesse teu mundinho?

Porque voltas então? Porque depois me pedes para ficar? Se não sou eu quem foge?

Talvez tentes lutar contra ti mesmo. Talvez tentes apagar de ti a minha existência. Sinceramente, não sei. Só não me peças para ficar se a tua ideia é partires, desapareceres. 


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